Crônicas do Professor

CAMPEONATO BRASILEIRO DE BOXE AMADOR

Alunos	Categoria	Peso
Geovani	Mosca	51 Kg
Cláudio	Galo	54 Kg
Josemar (Mazinho)	Pesado	91 Kg

Todos esses 3 atletas foram classificados para disputar o campeonato. É feito um pré campeonato e só os campeões são classificados para disputar o campeonato Brasileiro, que é realizado a cada ano em um estado do Brasil

As categorias São

Mosca Ligeiro	48 Kg
Galo	51 Kg
Pena	57 Kg
Leve	60 Kg
Médio Ligeiro	64 Kg
Meio Médio	69 Kg
Médio	75 Kg
Meio Pesado	81 KG
Pesado	91 Kg
Super Pesado	91 Kg +

Os horários das lutas normalmente começavam meia noite. Os dias foram 24, 25 e 26 de agosto de 1990, o ginásio lotado ficou em festa durante os 3 dias de festa.

Segue o relato da história de cada aluno:

- Geovani, peso mosca (51kg); chegou na frente uma semana, o tempo suficiente para engordar 4 kg. Tinha que tirar com urgência pois fora do peso, perde a luta. Em um dia conseguimos tirar 4 kg, o atleta descansou até 2 horas antes da luta para repor sua energia, tomando muita água de coco, que serve como soro para hidratação. E na disputa ficou, quando estava ganhando a luta, quebrou o dedo, ficando dessa maneira impossibilitado de terminar a luta e acabou perdendo.

- Geovani, peso galo (54 kg); ganhamos a primeira luta e a segunda luta. Contudo, teve a infelicidade do nariz não parar de sangrar, então o juiz deu vitória ao adversário.

Josemar (Mazinho), peso pesado (91 kg); Estávamos no vestiário e podíamos perceber um barulho ao lado, na parede, a parede tremia. Fui então dar uma olhada no vestiário do adversário, era ele aquecendo e dando socos na parede, tentando intimidar o outro lutador.

Voltei pro meu lutador e o acalmei, e com muita serenidade o expliquei que aquilo era uma tática psicológica.

Numa final de luta entre pesos pesados não há favoritos, tudo pode acontecer, um golpe entrar, qualquer um pode ganhar a luta, se encaixar um bom golpe, a luta acaba.

Estávamos perdendo, tomando uma surra quando o ombro do adversário saiu do lugar, daí comecei a comemorar, quando o atleta apoiou o braço na corda e o ombro voltou para o lugar, perdemos! (rsrsrsrsr)

Serve como experiência

Prof. Ailton Mendonça